quarta-feira, 5 de maio de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Um simulacro de entendimento, uma nesga de luz, de brilhantismo. Acontecimentos não tão raros, mas passageiros: insuficientes doses de lucidez, insuportáveis, inúteis em seu acaso. Apenas tornavam seu comportamento imensamente doloroso, nitidamente irreparável. Insatisfação. Tanto tempo depois, partidas amargas, perdas. Exaustivas tentativas de dizer sem conseguir. Movimentos rápidos, ofegantes, desenfreados. Anoitecia, entardecia, era Janeiro, Novembro, anos inteiros involuntariamente atravessados sem distinção. Trancar-se não impediria que o tempo transcorresse invasivo, tornando-o vítima dos mesmos fracassos, fazendo-o persistir nas mesmas esperas, inundando-o com mágoas costumeiras. Para de repente, não chora, não pensa, observa-se, fica um tempo assim: ele. Truques psicológicos já não funcionam mais...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Ver-te:
Sei que depois do fim eu vou andar pelas ruas algum dia e perceber uma sonora e pesada respiração, sentir o mesmo cheiro de cigarro e menta que eu costumava sentir grudado em minhas roupas no passado, e ver você no futuro. Eu consigo enxergá-lo, um você retribuindo fixamente meu olhar, profundamente: e é neste exato momento em que percebo como eles ainda são tão verdes, extremamente verdes, como nunca antes. A raiva me invade e corrói: te odeio. Não haveria razão em mantê-los tão verdes sem mim.
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