quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ver-te:

Sei que depois do fim eu vou andar pelas ruas algum dia e perceber uma sonora e pesada respiração, sentir o mesmo cheiro de cigarro e menta que eu costumava sentir grudado em minhas roupas no passado, e ver você no futuro. Eu consigo enxergá-lo, um você retribuindo fixamente meu olhar, profundamente: e é neste exato momento em que percebo como eles ainda são tão verdes, extremamente verdes, como nunca antes. A raiva me invade e corrói: te odeio. Não haveria razão em mantê-los tão verdes sem mim.